Quando se ouve falar em tratamento de TDAH, a maior parte das pessoas faz um link direto com a Ritalina, como se ela fosse o único ou o melhor tratamento para essa que é uma das condições neurológicas crônicas mais prevalentes na população.
Os chamados psicoestimulantes, dos quais fazem parte o metilfenidato (Ritalina) e também o Venvanse (Lisdexanfetamina) de fato são os protagonistas entre os medicamentos usados para auxiliar no tratamento de TDAH (lembrando que a vertente não medicamentosa do tratamento é igualmente importante).
Porém existe uma outra família de medicamentos que, embora menos potentes, podem auxiliar pessoas com TDAH. 3 exemplos desses medicamentos são: a atomoxetina, a guanfacina e a clonidina. São os chamados “não estimulantes”.
Os dois primeiros (atomoxetina e guanfacina), embora não disponíveis no mercado brasileiro, podem ser adquiridos no exterior com relativa facilidade após prescrição médica e autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Já a clonidina é um medicamento comumente usado para tratamento de hipertensão arterial; existem estudos apontando para a possibilidade de benefício da Clonidina para alguns perfis de pacientes com TDAH.
Dr David Márcio é neurologista clínico na cidade de Campo Grande / MS
CRMMS: 11574
RQE: 6870
Neurologista Campo Grande MS
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